Eventos: MDM
and Data Governance Summit, ocorrido entre 04-06 de Outubro de 2015, em Nova
York e no seminário da
IAIDQ-International Association for Information and Data Quality, ocorrido em
Baltimore, entre 12 e 14 de Outubro de 2015.
Baseado na
participação dos eventos acima, comento, na forma de pequenas notas(drops), o estágio
percebido dos conceitos de Governança de Dados, gestão de dados, MDM,etc. Serão
aproximadamente 9 posts quinzenais/semanais...Enjoy...
#01-Governança
de dados: Cresce significativamente a importância do conceito de Governança de
dados, na medida em que as empresas percebem o volume exponencial
desse(considerado novo) ativo organizacional. A tecnologia MDM (Gerência de Dados
Mestres), um dos focos principais do evento de NYC, com sua primeira geração centrada
nos dados de clientes (CDI-Customer Data Integration), percebe que de nada
adiantará o investimento em novas plataformas, caso os dados não estejam
devidamente “governados”. E por governados, não se entende mais somente a
remoção física de duplicatas, ou resolução de conflitos de hierarquias,
problemas clássicos deste domínio. Também torna-se fundamental a necessidade de definição dos papéis de
gestores de dados(data stewards) e de responsáveis por dados (data owners), que
se transformarão em referências responsáveis (accountability) por aquele ativo
específico, dentro do contexto organizacional. Tudo orientado por políticas,
padrões, processos, etc definidos e aprovados por estruturas de governança. Já
surgem observações sobre formas de Governança de Dados, variando de uma postura
mais passiva até uma mais proativa. A diferença fundamental são os fatores
indutores. Uma abordagem mais passiva , na realidade, espera por fatores
reativos, como um problema de “compliance” ou regulação, ou uma grande fonte de erros em dados, por
exemplo, com impactos em reputação ou perdas financeiras. Já a Governança mais
proativa, tem as bases fincadas em estratégias de negócios que definem estratégias
de dados e que originam a definição de um programa organizacional, com ampla
base de apoio da alta gerência e alto
comprometimento dos stakeholders. Em ambos os casos, as métricas serão
demandadas, porém na Proativa, esse processo (MED) se torna mais importante na
medida em que surge para produzir indicadores sobre o andamento do programa e
dos resultados alcançados. A resolução de problemas associados a Dados Mestres,
com projetos de MDM é uma dos grandes elementos indutores da GD. Os conceitos
de CDI(Clientes e seus relacionamentos
),PIM(Product Information Managemen-Produtos, Fornecedores e preços,etc),RDM(Reference
Data Management-dados de referências, como CEP,CID, unidades de medida, de
moedas,etc) são subclassificações desses projetos e representam uma grande
oportunidade para o nascimento do programa de GD, pois tratam dados
fundamentais do business da empresa.
A
apresentação da gerente de Governança de Dados da GM, Maggie Hubble, ilustrou a
necessidade da empresa, gigante da área automobilística, de definir um programa
global chamado CDG-Customer Data Governance, com o objetivo de botar ordem nos
dados de clientes da empresa, até então com sérios problemas de qualidade e
confiabilidade. A entrada do novo CIO, em 2012, que mereceu até capa de revista na imprensa americana, deu
início a esse movimento de melhor gerenciar os dados de Clientes, criando uma
Governança focada nesse tipo de ativo, com a estratégia de ampliar,
futuramente, em direção também aos outros tipos de dados mestres(produtos,
locais,etc). A abertura do evento , feito por Aaron Zornes, Chief Research
Officer, do MDM Institute, deu o tom dessa ideia: “During 2015 and 2016, Global
5000 companies will increasingly mandate: No
MDM without DG framework. Ou seja, antes de se falar em MDM, pense em
governar seus dados...
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