Operações
de Gestão de dados:
A categoria Operações de Gestão de dados , está relacionada
com Fontes de dados e Padrões e procedimentos. A área de operações, como o nome
sugere, está associada com as atividades
operacionais de GD. Baseado na figura DMM-04 (post anterior), ela se valerá de Política, objetivos e
diretivas da estratégia, além de aspectos de Governança e gerência de Funding.
Da área de Plataforma e Arquitetura recebe os vetores relacionados aos meios de execução . Da
categoria de Qualidade de dados recebe os controles da gerência de QD. Como
vetores de saída, a categoria Operações de GD fornece os requisitos de
sistemas, padrões e procedimentos para a Plataforma e Padrões e para procedimentos
de qualidade.
A categoria Operações de GD tem dois grandes componentes,
com 8 áreas de processos. O primeiro componente é PADRÕES e PROCEDIMENTOS e o
segundo é FONTES de DADOS, conforme a figura DMM-05, abaixo.
Figura
DMM-05- Operações de Gestão de Dados
O processo de Áreas e Padrões(18), como sugerido, reflete os aspectos de padronização. Dos 9 P´s, conforme a figura DMM-06 que definimos para a Gestão de Dados, esse processo define 3 dos principais “P”´s : Padrões, Procedimentos e Políticas. As Políticas são regras amplas que você gostaria que toda a empresa soubesse acerca dos dados. Definições macros e organizacionais que estabelecem ações, obrigações, direitos e responsabilidades. Os padrões são formalizações de regras que devem ser seguidas por todos no momento de se criar algo novo . Padrões de nomes de dados, padrões de modelos de dados, padrões de segurança, etc. Os procedimentos são definições mais focadas no “como fazer”, ou “How to”, como procedimentos para definição de password, procedimentos para criação de Políticas ou para verificação de QA(Quality Assurance). Procedimentos são partes mais ativas e operacionais, um pouco mais específicas e se associam com processos. Por exemplo, no Processo de Medições, há “procedimentos” para a coleta de dados. Algumas áreas dentro da GD são mais susceptíveis aos procedimentos , padrões e políticas. A área de Garantia da Qualidade, por exemplo, tem uma série desses elementos moldando a forma de se atuar e de se monitorar. A parte de acesso a dados deve ter políticas e procedimentos definidos. O momento de definição desse trio de conceitos(procedimentos, políticas e padrões) é considerado importante e deve acontecer quando o programa de GD já estiver iniciado permitindo uma participação mais intensiva das áreas, que podem e devem contribuir nas suas definições, criando dessa forma comprometimento e cumplicidade. A seguir vem o processo de Promulgação(19). Esse processo instancia e estabelece a validade das regras e padrões definidos. A matriz de RACI(Responsible, Accountable,Consulted e Informed) pode ser um instrumento para melhor definir atribuições. Esse processo se acopla com o processo de Comunicação, cuja estratégia foi definida em CULTURA ORGANIZACIONAL-estratégia de comunicação(5). Promulgação e Comunicação são lados da mesma moeda e fundamentais na GD. O processo seguinte, Processos de negócios e Fluxos de dados(20), objetiva entender e gerenciar como as áreas de negócios operam os seus dados. É uma visão partindo dos processos de negócios, detalhando os seus fluxos e atributos de dados, focando e conectando os produtores aos consumidores de dados. A palavra chave aqui é o FLUXO de DADOS e se relaciona , de certa forma com o processo que foca no ciclo de vida dos dados-PA-14. O processo seguinte, chamado Ciclo de Vida de dependência de dados(21), já tem um foco mais invertido. A palavra chave é “Dependência”. Observa agora os dados sendo compartilhados por diferentes processos e as consequentes dependências que estes (os processos) tem daqueles(os dados compartilhados) e como isso reflete na sua operação . A alerta fundamental deste processo é o compartilhamento dos dados por vários processos e a dependência e os impactos causados por isso. Implica na observação de qualidade dessas fontes e de seus fornecedores, na medida em que estamos analisando a origem dos dados que atenderão aos requisitos do processo de negócios.
O processo de Áreas e Padrões(18), como sugerido, reflete os aspectos de padronização. Dos 9 P´s, conforme a figura DMM-06 que definimos para a Gestão de Dados, esse processo define 3 dos principais “P”´s : Padrões, Procedimentos e Políticas. As Políticas são regras amplas que você gostaria que toda a empresa soubesse acerca dos dados. Definições macros e organizacionais que estabelecem ações, obrigações, direitos e responsabilidades. Os padrões são formalizações de regras que devem ser seguidas por todos no momento de se criar algo novo . Padrões de nomes de dados, padrões de modelos de dados, padrões de segurança, etc. Os procedimentos são definições mais focadas no “como fazer”, ou “How to”, como procedimentos para definição de password, procedimentos para criação de Políticas ou para verificação de QA(Quality Assurance). Procedimentos são partes mais ativas e operacionais, um pouco mais específicas e se associam com processos. Por exemplo, no Processo de Medições, há “procedimentos” para a coleta de dados. Algumas áreas dentro da GD são mais susceptíveis aos procedimentos , padrões e políticas. A área de Garantia da Qualidade, por exemplo, tem uma série desses elementos moldando a forma de se atuar e de se monitorar. A parte de acesso a dados deve ter políticas e procedimentos definidos. O momento de definição desse trio de conceitos(procedimentos, políticas e padrões) é considerado importante e deve acontecer quando o programa de GD já estiver iniciado permitindo uma participação mais intensiva das áreas, que podem e devem contribuir nas suas definições, criando dessa forma comprometimento e cumplicidade. A seguir vem o processo de Promulgação(19). Esse processo instancia e estabelece a validade das regras e padrões definidos. A matriz de RACI(Responsible, Accountable,Consulted e Informed) pode ser um instrumento para melhor definir atribuições. Esse processo se acopla com o processo de Comunicação, cuja estratégia foi definida em CULTURA ORGANIZACIONAL-estratégia de comunicação(5). Promulgação e Comunicação são lados da mesma moeda e fundamentais na GD. O processo seguinte, Processos de negócios e Fluxos de dados(20), objetiva entender e gerenciar como as áreas de negócios operam os seus dados. É uma visão partindo dos processos de negócios, detalhando os seus fluxos e atributos de dados, focando e conectando os produtores aos consumidores de dados. A palavra chave aqui é o FLUXO de DADOS e se relaciona , de certa forma com o processo que foca no ciclo de vida dos dados-PA-14. O processo seguinte, chamado Ciclo de Vida de dependência de dados(21), já tem um foco mais invertido. A palavra chave é “Dependência”. Observa agora os dados sendo compartilhados por diferentes processos e as consequentes dependências que estes (os processos) tem daqueles(os dados compartilhados) e como isso reflete na sua operação . A alerta fundamental deste processo é o compartilhamento dos dados por vários processos e a dependência e os impactos causados por isso. Implica na observação de qualidade dessas fontes e de seus fornecedores, na medida em que estamos analisando a origem dos dados que atenderão aos requisitos do processo de negócios.
A seguir aparece o processo
denominado Ontologia e Semântica de negócios(22). Esse processo
sugere a preocupação com a grande lacuna, talvez a maior, observada hoje na
Gestão estratégica de dados, que são os Metadados e suas definições . Objetiva
que todos tenham um entendimento comum dos termos e definições sobre os dados,
criando uma base forte para se promover a integração de dados entre as diversas
unidades da empresa. O grande desafio é a definição, manutenção e
reconcialiação dessas terminologias, buscando uma semântica não ambígua. Para
terminar o componente de PADRÕES e PROCEDIMENTOS da Operações de dados há o
processo genérico de Gerência de Alteração de dados(23).
Esse processo/área de processo é
comumente encontrado em todas as propostas de maturidade. Trata do
controle sobre as alterações e seus impactos. É a famosa “Change Management”.
Cuida de garantir que as alterações de dados sejam avaliadas, analisadas nos
seus impactos e aprovadas e divulgadas. O conceito de rastreabilidade entre
dados, processos, fluxos,etc ajuda a
garantir a manutenção da integridade nos momentos de alterações. Lembre-se que
as alterações são sempre as grandes responsáveis pelos impactos proporcionados
em elementos e componentes de um sistema, pois, geralmente as suas propagações
não são devidamente analisadas com o risco merecido. Esse é um processo que
será usado em outros momentos, convocado de outros processos, como o Ciclo de
vida de dependência de dados(21). Agora chegamos no último componente da
Operações de Dados: As fontes de Dados. Aqui, como o nome está sugerindo, a
preocupação é com as fontes e origens dos dados. Há dois processos ou PA´s
propostas pelo DMM. A primeira é sobre os Requisitos de fontes de dados(24).
Esse processo visa fazer um batimento
dos requisitos de dados de negócios definidos com as fontes de dados existentes,
numa visão mais física mesmo(fonte-arquivo). Lembre-se que Requisitos de
negócios poderão ser atendidos por dados oriundos de uma ou mais fontes. Esse
processo também sugere a convocação de outros, que veremos mais adiante,
relacionados com a verificação da qualidade daquelas fontes. Implica na avaliação desse quesito de qualidade
através de processos de profiling. Esse processo
de Requisitos de fontes é uma espécie de
zoom da PA-12 de Requisitos, vista pelo outro lado(das fontes de dados-fornecedor). Apoia a visão do
modelo Canônico, que deixa transparente as fontes de dados necessárias para o
atendimento dos requisitos de dados, permitindo se trabalhar com uma visão
conceitual. Finalmente chegamos na última PA da Categoria de Operações que é a Gerência
de Aquisição e Fornecedores de dados(25). Esse processo representa
um zoom nos fornecedores de dados. Enquanto a PA-24 anterior tem foco nas
fontes de dados, essa se preocupa com os fornecedores de dados(donos/responsáveis
pelas fontes). Espécie de SM(Supply Management do CMMI) e AQU-MPS, focado nos
dados. O processo visa selecionar, contratar,gerenciar/acompanhar os
fornecedores de dados(internos e externos), definindo SLA com os provedores de
dados. Mesmo internamente o provedor deve ser visto como um fornecedor formal
de dados. Há métricas de QA atreladas com os fornecedores e fornecimentos de
dados e exige um claro entendimento das
competências, serviços, processos e tecnologias empregadas pelos
provedores de dados. Deve-se acompanhar aspectos formais de atestados de
correção, integridade, disponibilidade dos dados exigidos dos FN de dados e
deve-se também considerar certificações de qualidade de dados dos FN.
Figura DMM-06- 9P´s
da GD-Gestão de Dados