Como se encontram os conceitos de Governança, Gestão de
Dados e correlatos, no momento nos EUA?
Evento: Conferência de Inverno de Governança de Dados,
ocorrido entre 14-18 de Novembro de 2016, em Delray Beach – Flórida .
No terceiro e último dia de Conferência, tivemos:
a)O dia foi aberto com um Painel sobre as lições aprendidas
sobre GD, diretamente das trincheiras(Tips from the trenches-Lessons learned).
Conduzido por Malcolm Chisholm, da FSFP-First San Francisco Partners. Contou
com a presença de líderes de Governança de dados, como Barbara Deemer, da Navient, uma grande
organização financeira de empréstimos educacionais, Tonya Walker, da
NationWide, grande empresa seguradora da Flórida, Curtis Lee, da Jefferson
County Schools, organização educacional com 85.000 alunos de 150 escolas, no
estado do Colorado e de Ho Chun Ho, da
JLL, uma gigante da área de imóveis(real state), com atuação nos EUA, Europa,
Oriente Médio, África e Pacífico Asiático . A pergunta inicial foi: Quais
seriam os pontos mais difíceis para se começar um programa de DG e DS? Algumas dicas foram dadas, sendo algumas mais
óbvias como : Vencer as dificuldades identificando os drivers de negócios importantes;
entendendo e justificando claramente os seus objetivos definidos; planejando um
projeto piloto, sem abraçar a empresa toda e claro, analisando os riscos
regulatórios. Alguns fatores críticos foram citados como definir um forte plano
de comunicação e uma gerência de mudança que enfrente os aspectos de
resistência cultural, pontos insistentemente falados como FCS-Fatores críticos
de sucesso;
b)Outra sessão foi o Painel que discutiu o Futuro da Governança de Dados. Este foi
coordenado por Danette MacGilvray, consultora e principal da Granite Falls,
Sunil Soares, consultor e principal da Information Asset, LLC, Ian Rowlands da
ASG, Rex Ahlstrom da Back Office Associates, empresa de consultoria em dados e
Anne Buff da SAS, famosa fornecedora de produtos na área. A pergunta drive
colocada por Danette foi quais seriam as tendências futuras de GD. As respostas
variaram entre: A sociedade, cada vez mais regulada, a evolução da tecnologia,
com o advento de novas fontes de dados(IOT, por exemplo), os aspectos cada vez
mais rigorosos sobre privacidade de dados, como o GDPR-General Data Protection
Regulation, da União Europeia, vigente a partir de 25 de Maio de 2018. Muitos
outros pontos foram discutidos e deixarei para os alunos e clientes.
c)A última sessão do dia, foi o workshop sobre GD e
Agile. Essa sessão foi dada por Tami Flowers da MetaGovernance Solutions, LLC.
Desde quando me inscrevi, fiquei com dúvida sobre o conteúdo desta oferta.
Seria uma proposta de Agilidade para se definir Governança de Dados, ou seria
uma proposta de aplicação de Governança de dados (mais corretamente Gerência de
dados), em projetos desenvolvidos com Scrum e métodos ágeis. Mais do que um
jogo de palavras, duas coisas bem diferentes. Em conversa inicial com a
instrutora, percebi que seria a segunda alternativa, quando ela me contou que
tinha 10 anos de experiência no assunto. Como GD não tem isso tudo e os métodos
ágeis, há dez anos atrás estavam num estágio inicial, conclui que a proposta
era fruto, da implacável indústria dos rótulos sedutores. Com o crescimento da
Governança de dados e com a explosão dos métodos ágeis, nada mais “atraente” do
que montar um workshop que costurasse os dois temas. Na realidade, a proposta
não foi convincente e depois explico
melhor. Foi a menor avaliação que dei no evento...
d)A Conferência terminou hoje e amanhã e depois(5afa e
6afa) teremos um outro workshop separado da Conferência, que versará sobre o
Guia completo de Data Stewardship, a ser ministrado pelo famoso David Plotkin,
chefe de GD do banco Wells Fargo. Estaremos lá, com expectativa estabelecida...
Até BH
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